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Como garantir a produtividade forrageira para enfrentar o período de seca e não deixar faltar alimento para seus animais?

O planejamento forrageiro para seca, consiste na previsão antecipada de demanda de forragens para o período de seca subsequente e nos planos para passar por esse período sem queda da produtividade por ausência de forragem.

No Brasil, segundo o IBGE, 90% dos bovinos são criados em pastagens. Com as oscilações de produção de forrageiras devido à estiagem, o desafio para se planejar para seca em sistemas extensivos se torna extremamente complexo.

Para os animais produzidos em confinamentos o desafio é planejar com antecedência o plantio para produção de silagens, por exemplo, e buscar menores gastos com forragem para o período da seca, a fim de evitar a compra de forragem com altos preços devido a dinâmica do mercado de oferta e demanda.

O primeiro passo para fazer um planejamento forrageiro, é entender as etapas entre o plantio da forragem e sua conversão em produção.

  1. A primeira etapa é a de crescimento, onde ocorre o aproveitamento de recursos pela planta a fim de formar a forragem.
  2. A segunda etapa consiste na utilização dessa forragem pelo animal através do consumo.
  3. A etapa final é a conversão da forragem consumida em produto final.
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Dessa forma, entende-se que é necessário buscar o equilíbrio entre o crescimento e a utilização da forragem, por tanto é essencial entender que o princípio fundamental do manejo de pastagens é garantir o suprimento da produção de forragem para que esse seja equivalente a necessidade do rebanho.

Esse equilíbrio entre o suprimento da produção de forragem e necessidade do rebanho, é variável durante o ano pois ocorre a redução significativa na produção de forragem devido a estacionalidade, o que dificulta o manejo de pastagens.

A estacionalidade é influenciada por alguns fatores que alteram conforme as estações do ano mudam, como:

  • Temperatura;
  • Precipitação pluviométrica;
  • Incidência de luz solar;
  • Umidade do ar;
  • Vento;
  • Nebulosidade;
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Podemos observar um pasto de boa qualidade e alta produção no período das águas, que ocorre na primavera e verão, já no período de seca, outono e inverno, podemos observar alta senescência (folhas secas e mortas) e o florescimento de forragens, o que aumenta a quantidade de fibras de baixa digestibilidade, se tornando uma pastagem de baixo crescimento e pouco aproveitada pelo animal.

Devido à grande extensão do Brasil, a estacionalidade também pode ser observada em meses diferentes ao longo de todo território brasileiro. A exemplo, o sudeste e centroeste brasileiro o período das águas ocorre nos meses de outubro a março, com uma média de produção forrageira de 70% a 90% de todo ano nas águas e a seca nos meses de abril a setembro com uma produção de 10% a 30% de todo ano.

Importante entender também que a resistência as condições climáticas e a produtividade variam de acordo com a forrageira, genética e manejo.

A escassez de forrageiras ocorre quando o clima desfavorável diminui o crescimento da forragem, reduzindo sua produção, consequentemente aquela mesma área reduz a capacidade de produção e passa a suportar uma menor taxa de lotação de animais, de leite ou carne.

Quando não ocorre a regulação da taxa de lotação de animais para área disponível de forrageira, ou seja, há uma superlotação da área, essa pode ser a causa de uma degradação da pastagem.

Para realizar o planejamento alimentar dos animais, por tanto, é necessário saber quais são os recursos disponíveis e quais são os fatores condicionantes, além de saber qual será a demanda daquele período. Dessa forma, será possível estabelecer as ações para produzir e fornecer o alimento na quantidade e qualidade ideais de acordo com a estação do ano.

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A capacidade de suporte da pastagem é a máxima taxa de lotação que não compromete a produção de forragem e desempenho animal. A taxa de lotação consiste no número de animais dividido pela área em hectares – ha.

Para entender qual a taxa de lotação deve saber qual a produção anual da forrageira estabelecida em matéria seca nas águas e secas. Esses dados podem ser encontrados em artigos científicos e materiais de órgãos como a EMBRAPA, ou podem ser estimados matematicamente através da análise amostral da forrageira e histórico de lotação da propriedade.

Para estimar o consumo dos animais de forragem basta entender que o consumo em matéria seca por dia do animal é de aproximadamente 2% a 2,5% do peso vivo. Esse valor também será importante para estimar a quantidade de forragem a ser adquirida em sistemas de confinamento em todo ano, dessa forma, adquirir e estocar forragem para a seca.

Outro fator a ser calculado é a taxa de perdas durante o pastejo. Devido ao pisoteio dos animais sobre a pastagem, é esperado um percentual de perdas de 40% a 60%, variando de acordo com o manejo, a taxa de lotação e tipo de forragem.

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Por tanto a estimativa de demanda de forragem é composta pelo volume de consumo somado ao volume da perda, sendo necessárias as informações de número, características (idade, sexo, tipo de produção, raça), consumo dos animais e perda de forragem para determinar alocação, estratégias de manejo, estratégias de compra e venda de animais.

Algumas estratégias podem ser utilizadas para passar pelo período de escassez, como:

  • Vender animais;
  • Antecipar a época de venda e descartes;
  • Arrendar pastagens;
  • Usar pasto safrinha em sistemas de Integração Lavoura e Pecuária – ILP;
  • Confinar os animais;
  • Suplementar a dieta alimentar;
  • Aumentar a adubação nitrogenada na pastagem;

Algumas estratégias podem ser consideradas para produção de forragem na entressafra, como:

  • Ensilagem;
  • Fenação;
  • Formação de capineiras;
  • Diferimento;
  • Irrigação em forrageira de inverno;
  • Pasto safrinha;
  • Subpastejo no fim das águas;

Vale ressaltar que o ideal é que seja utilizado diferentes estratégias em conjunto, e a definição dessas estratégias vai variar de acordo com o poder de investimento do produtor.

Em geral o produtor costuma adotar uma sequência comum de estratégias:

  1. Ajuste da demanda: através da venda de animais;
  2. Utilização de diferentes tipos de capim em uma mesma área: capim de baixa tolerância a seca, porém mais nutritivo com outro de alta tolerância a seca, aumentando o tempo de pastejo no período do final das águas;
  3. Diferimento: estoque de pasto preparado e separado para seca;
  4. Adubação estratégica;
  5. Suplementação animal no cocho;
  6. Irrigação da pastagem;
  7. Conservação de volumoso: silagem, feno (com a produção de pasto excedente do período das águas, por exemplo);
  8. Confinamento dos animais;

O grau de investimento para cada ação segue a ordem das medidas a serem adotadas, do menor custo de investimento (1º) para o maior custo de investimento (8º).

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O planejamento forrageiro para a seca é fundamental na produção pecuária, visando minimizar impactos negativos na produtividade. Adaptar estratégias como ajuste de demanda, diversificação de forrageiras, diferimento, adubação estratégica, suplementação, irrigação e conservação de volumosos são essenciais para enfrentar a escassez de forragem.

Essas medidas, permitem manter a sustentabilidade da produção mesmo em períodos adversos, garantindo a continuidade e eficiência da atividade pecuária.

Para maximizar a resiliência e a produtividade das forragens durante a seca, a implementação de fertilizantes nas pastagens é fundamental, por esse motivo o uso do Fert Pasto e Fert Enraizador torna-se essencial.

O Fert Pasto otimiza o crescimento e a qualidade nutricional das forrageiras, enquanto o Fert Enraizador fortalece o sistema radicular (raízes da planta), aumentando a absorção de nutrientes e água, esses são fatores essenciais para o enfrentamento do estresse hídrico.

Juntos, esses produtos garantem a sustentabilidade e a eficiência da produção forrageira, assegurando que o gado tenha acesso prolongado a alimentos de alta qualidade, mesmo em condições desafiadoras.

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